O processo de criação de um token que representa digitalmente um ativo real, é chamado de tokenização. Ele acontece por meio da tecnologia blockchain, que é uma das partes mais importantes no nosso processo de emissão e manutenção de um ativo digital, possibilitando o fracionamento do ativo e sua distribuição global.
Por exemplo, imagine que a propriedade de um ativo de valor de R$ 200.000 está sendo representada em 200.000 tokens a R$ 1,00/unidade. Cada um desses tokens representa 0,0005% do ativo. Se o ativo passar a valer R$ 300.000,00 cada token passa a valer R$ 1,50. Ou seja, mesmo que a pessoa tenha apenas um token, obterá os mesmos 50% de valorização que o ativo total recebeu.
Quando falamos em ativos de alto valor, a sua conversão rápida e justa em dinheiro pode ser difícil. Podemos usar precatórios como exemplo: se ativo vale R$ 1 milhão, o mercado é muito restrito, o que torna o valor do desconto maior na hora da venda. Mas se tokenizamos o ativo em milhares de tokens de baixo valor unitário, o mercado se torna mais amplo e o desconto na hora da venda fica menor.
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